O silêncio é meu documento interno,
Meu atestado próprio de realidade.
É nele que me escondo
Expondo o que há de mais
Intimo em mim.
No silencio é que penso
O que sou
E sou o que pensam.
Reflito sobre minhas duvidas
Numa pergunta quase que imediata,
Porém, um tanto incrédula.
Aparento coerência
Quando transbordo de
Impulsividade.
É no silencio que te tenho
E te perco,
Numa constante crueldade.
Prefiro silencio
Á palavras a esmo,
Perdidas numa comunicação falha,
Fálica, retrógrada.
Mesmo diante desta poesia,
Prefiro o silêncio...
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