observo meu presente como que do topo de um edificio:
para baixo, cada ano,
cada andar que me sustenta.
o vento futuro me batendo ao rosto,
bofetadas de amanhã.
um passaro azul
sonha ao meu redor
aninhando-se
no aninho dos meus desejos.
nuvens expectativas
rodeiam meu norte
e nelas
cumulonimbos!
estou, presente, perto do céu
onde estrelas me morrem.
vez por outra atiro-me
e sucumbo o eterno instante
entre um andar e outro,
mas,
sempre subindo.
e,
ora vejam:
tic tac!
tal qual Capitão Gancho,
amedontra-me o Crocodilo!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
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