segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ode (io) totonho lisboa

habitar a arte (cênica) pela efetivação única da cifra,
desgasta a alma e atordoa o ato.
o corpo formiga numa hemorragia estafante
denunciando o desgaste da vista
sobre o presente momento.
o ânimo desanima,
o sorriso amarela,
o sebo contamina o gesto trivial.
a pobre lacuna cultural
é preenchida com o escarnio
do mais ambicioso.
arte?
enrolada em papel de pão!
assim,
o falso ator viaja
de um lado a outro
esquecendo de sua história
e representando sua agonizante realidade abstrata...

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