e de repente, eis que estou novamente sentado frente ao computador. é nessas horas que sou o que escrevo. mas agora não tenho o que escrever.
e cada vez que me sento e fico em silêncio, procurando o que procurar, angustia-me este fato invunerável que é o futuro, o amanhã, o proximo segundo.
tudo por que ando tentando inserir-me em algum lugar, sentir-me útil. mas um vazio me atrapalha os dedos e me embaralha o raciocinio.
então, fico repaginando o motivo que me leva a não ter o que escrever. e é um motivo relevante, pesado como o ponteiro das horas: eu não sei o que quero ser.
domingo, 22 de maio de 2011
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